sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Robledo de Chavela (o início, o fim e o meio).

 ... porque as vezes achamos que uma história já terminou...
quando na verdade ela mal começou...


Você sabe que toda história tem início, meio e fim. E sabe também que a narrativa pode começar por qualquer um desses três. Normalmente a estrutura final é o resultado de um processo longo, em que o contador de histórias lê e relê, reescreve, adapta, corrige, enxerta e, principalmente, corta.


Seja como for, o ponto em que o leitor entra na história é sempre premeditado. Por isso, cabe a quem escreve decidir por onde o leitor adentrará aquele novo mundo. Porém, para o escritor isso não é verdade. Ele pode começar o desenvolvimento pelo fim, pular para o começo e depois costurar os dois, unindo-os pelo meio.


Bom, em 2012 eu achei que tivesse apresentado às pessoas um conto com início, meio e fim, e de fato o fiz. Contudo, há algumas semanas descobri que a minha história com essa história não tinha começado pelo início, mas pelo meio. E eu lhe digo, agora, que ela ainda está longe de terminar.


Isso porque essa história, em si, é só uma parte de algo maior.


Tudo começou no dia 09 de Agosto, quando me deparei com esse post da Editora Draco:



O link do El País está aqui.

Fiquei surpreso e confesso que um pouco perplexo. Era uma propaganda, talvez até involuntária, da história que eu tinha escrito. Ali, debaixo de uma camada de língua portuguesa, estava o título do meu conto, originalmente em latim.


Essa foi a parte da surpresa.


Estava de férias quando li a notícia, que, pela data, era bem recente, de apenas poucos dias antes. A descoberta tinha acontecido num povoado há alguns quilômetros da capital da Espanha.


Eu estava em Madrid.


Essa, foi a parte do perplexo.


Continua...

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